Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O Major só ganha este jogo por 15-0, se o árbitro se vender...


"Apito: «Senão limpo-o do futebol»"
"«Como é que um árbitro com o seu curriculum vem assistir a um jogo da 2ªDivisão B?». A pergunta do procurador Gonçalvo Silva era dirigida ao ex-árbitro internacional, António Garrido, o profissional com mais internacionalizações.

«Assisti como observador», respondeu em audiência, o na altura assessor do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, a quem competia elaborar um relatório do jogo Dragões Sandinenses/Gondomar.

Questionado pelo juiz sobre o telefonema «assertivo» que Valentim Loureiro lhe fez no dia seguinte ao jogo: «É uma situação que eu queria esquecer», comentou a testemunha que considerou acertada a marcação da grande penalidade contra o Gondomar. Isto, apesar de toda a imprensa ter referido na altura que os árbitros assinalaram uma grande penalidade que ninguém viu. Acresce que o relatório dos peritos (Jorge Coroado, Adelino Antunes e Vítor Pereira), elaborado com base no vídeo da partida, admite dúvidas sobre a grande penalidade, sugerindo a não intencionalidade do jogador do Gondomar ao tocar na bola.

O magistrado aludia a uma das intercepções telefónicas mais embaraçosas para Valentim Loureiro, registada em Dezembro de 2003. Aqui o autarca de Gondomar liga ao assessor do Conselho de Arbitragem, António Garrido, observador no jogo Dragões/Gondomar, a pedido de José Luís Oliveira. E com o intuito de evitar que este influencie o relatório do jogo ter-lhe-á dito: «Oh Garrido, dou-lhe um conselho: não se meta nisto», «senão tomo medidas e limpo-o do futebol». «Você deve evitar... é meter-se em áreas para f...(*foder?) alguma instituição a que eu esteja minimamente ligado». "
in Portugal Diário, hoje.
* suposição do editor deste blog.

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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.