Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 8 de março de 2008

Para as três MULHERES da minha vida...

Gosto, que me enrosco, de ouvir dizer

que a parte mais fraca é a mulher,

mas o homem, com toda a fortaleza,

desce da nobreza e faz o que ela quer.


(Mário Reis)

1 comentário:

Anónimo disse...

Sou... ( Mulher )

Sou costela de Adão

à nascença da criação

Sou semente terra fértil

à presença do amor

Sou salina ao sol dourado

neste mar por ti derramado



Sou Oceano desvairado

de paixão pelo meu amado

Sou sereia num rochedo

cheia de sonhos e sem medo

Sou o próprio mar sem amargor

a marulhar um horizonte de amor!



Sou mulher, mãe e sou guerreira

seguro a haste da bandeira sou heróica

Sou o sonho de ver a paz constituída

nesta Terra que nos era prometida

E da semente que plantei fui histórica

Dei um grito à Liberdade perestroika



Sou lamento nas cordas de uma guitarra

quando toca um fado plangente

Sou varina que canta pra toda gente

quando vende peixe, grita com garra!

Sou a esposa do pescador ausente

quando no mar busca quem o alimente



Neste dia especial, levanto os braços

louvo a Deus por ter nascido mulher

Agradeço de todos os meus cansaços

E das flores que ainda hei-de colher

Cecília Rodrigues

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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.