Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 19 de abril de 2008

Cónego Melo (hoje falecido) e Padre Max (assassinado há 33 anos)...


"Monsenhor Eduardo Melo Peixoto morreu este sábado em Fátima. Apesar de ser monsenhor era mais conhecido por cónego Melo.
Aos 80 anos era deão da Sé de Braga, deão honorário de Santiago de Compostela, vigário-geral da Diocese de Braga, responsável pelo arquivo do Cabido da Sé, comendador, membro da direcção de inúmeras instituições.
O cónego Melo era dirigente do Sporting de Braga e foi contemplado com a medalha de ouro da cidade, pintado na cripta do Santuário do Sameiro e homenageado em forma de estátua de oito metros de altura.
Figura polémica é frequentemente associada aos ataques bombistas do Verão quente de 1975.
Monsenhor Melo era conservador e não se furtava a dar opiniões sobre política e sexualidade defendendo sempre os valores tradicionais da família e da religião católica."


in TVI online, 19-4-2008





"Maximiano Barbosa de Sousa, conhecido como Padre Max, foi assassinado em 1976, quando tinha 32 anos, através de um ataque bombista perpetrado quando seguia no seu automóvel com Maria de Lurdes Pereira, estudante de 19 anos que apoiava a sua candidatura a deputado, como independente nas listas da UDP.
O ataque foi atribuído ao Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), uma rede bombista de extrema direita que actuou no norte do país após a Revolução de 1974. Quatro membros do MDLP chegaram a ser constituídos arguidos mas o julgamento, concluído em 1999, levou à sua absolvição.
De resto, foi um processo judicial muito complexo, que envolveu vários julgamentos: em 1977 o processo seria arquivado por falta de provas, para ser reaberto em 1989, seguindo-se novo arquivamento, em 1995. Em 1996 o processo foi de novo aberto, concluindo-se pela absolvição de todos os acusados em 1997."

in Esquerda Net (Bloco de Esquerda).

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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução há 66 anos.