Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 14 de novembro de 2010

Passei por 'IMPULSOS' de Lurdes Dias (Cleo) e trouxe de lá imagem e palavras soberbas...


O que sou
Nem eu sei
Quando me perco
De novo
Antes de me achar
Em pensamentos
Tantas vezes desconexos...

Invento-me
Em cada esquina
De ruas improváveis
Demorando-me nas palavras
Que procuro
Compondo estes versos
Onde me reinvento
Peneirando-os aos ventos
Que me sopram
Luares de Outono...

Vivo-me e morro-me
Nestas terras do esquecimento
Em desassossegos
Constantes
Pela busca incessante
De mim mesmo!





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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.