Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mulher tenta destruir quadro de Gauguin "Duas Mulheres do Tahiti" por causa de nudez

Uma mulher que tentou destruir um dos quadros mais célebres de Gauguin - "Duas Mulheres do Tahiti" - num museu de Washington explicou que sua reacção ocorreu devido ao facto de a obra mostrar "nudez e homossexualismo", revelam documentos judiciais.




Na sexta-feira, a mulher bateu no quadro do impressionista francês, exposto na National Gallery. Aparentemente, não causou danos à obra.

"Para mim, Gauguin é o mal. Reproduziu a nudez e isso é mau para as crianças. Na sua pintura, representa duas mulheres e isso é muito homossexual", declarou a mulher aos agentes de segurança que a prenderam, segundo os documentos divulgados pelo tribunal em Washington.

"Tentei retirá-lo. Acho que deveria ser queimado", afirmou a mulher, segundo um oficial da polícia citado nos documentos.

A mulher, cujo discurso é confuso, contou que trabalhava "para a CIA" e que tinha uma "rádio na cabeça". "Vou matá-los", disse aos agentes de segurança.

Ela conseguiu retirar alguns suportes que sustentavam o quadro e depois bateu no meio da obra, antes de ser presa pelos guardas do museu.

A pintura que representa duas mulheres com os seios à mostra está protegida por uma tela transparente, por isso, o quadro parece não ter sido danificado, apesar de ainda ser necessária a realização de análises de laboratório.

A obra tinha sido emprestada pelo Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque por conta de uma exposição de Gauguin, inaugurada em Fevereiro.


in DN online, 06-4-2011

Sem comentários:

Contador, desde 2008:

Localizador, desde 2010:

Acerca de mim

A minha foto
"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução há 66 anos.