Zeca Afonso morreu há 25 anos, Adriano de Oliveira há 30. Homenagens a estes músicos portugueses de intervenção arrancaram esta semana e vão decorrer ao longo de 2012 por iniciativa dos Amigos Maiores que o Pensamento. Vídeos em baixo
2012 vai ser o ano de Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira. O movimento para celebrar a vida e a obra dos dois músicos portugueses, já falecidos, é uma iniciativa dos Amigos Maiores que o Pensamento, movimento popular que escolheu a Casa da Música para assinalar o arranque das comemorações, que se prolongarão até ao final deste ano.
Ao longo de 2012, tertúlias, concertos, peças de teatro, exposições, dramatizações, debates, intervenções poéticas e várias outras atividades levarão ao público, sobretudo aos mais jovens, a importância da "obra e o exemplo cívico" deixados pelos dois intérpretes, que se notabilizaram pelas canções de intervenção contra o salazarismo.
"Tempos de borrasca"
Nascida a partir de um movimento cívico reunindo mais de uma centena de entidades nacionais e internacionais - entre as quais a Escola Secundária Alexandre Herculano, as companhias de teatro Palmilha Dentada e A Barraca -, o projeto levou já a que cerca de 500 pessoas tenham subscrito um manifesto intitulado "Tempos de borrasca invade-nos a alma!".
Segundo os organizadores da homenagem, as canções de resistência de Zeca e Adriano continuam atuais. A ideia é "resgatar do esquecimento a vasta obra destes dois homens e divulgar junto de uma nova geração as canções que deram o alento às lutas de um Portugal passado e que continuam hoje tão pertinentes".
"José Afonso e Adriano Correia de Oliveira foram exemplos de cidadania política, cultural e social. Tinham uma capacidade de intervenção indiscutível que, ainda hoje, pode e deve servir de estímulo para todos quantos não abdicam das causas da liberdade e da dignidade humana", pode ler-se no Manifesto dos Amigos Maiores que o Pensamento.
"A cultura é uma arma", continua o texto orientador do projeto "que promete agitar as águas um pouco por todo o país e além fronteiras, enchendo de música e de ideias as ruas, as casas e os palcos, e apelando a todos para que participem".
Na passada terça-feira, ouviram-se à porta da Casa da Música, no Porto, os bombos do grupo Ritmo de Fogo, a que se seguiu, na escadaria interior do edifício, uma curta atuação dos Canto D'Aqui, a assinalar o arranque das comemorações. Em conferência de imprensa, Paulo Esperança - um dos organizadores - disse que a escolha do local foi feita por entenderem que "esta casa, que deve ser aberta à população, é uma casa ".
Curiosamente, a Casa da Música não subscreveu o manifesto dos Amigos Maiores que o Pensamento, autores do projeto de tributo a Zeca Afonso e Adriano de Oliveira.
Nas suas recentes declarações enquanto Presidente da República Portuguesa o Sr. Aníbal Cavaco Silva afirma temer que as suas pensões num total acumulado 10.042€ (em 2011), sendo uma delas através do Banco de Portugal a qual não esteve sujeita aos cortes aplicados aos restantes cidadãos da Republica Portuguesa, não sejam suficientes para suportar as suas despesas, estas declarações estão a inundar de estupefacção e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros".
Perante tão grande falta de senso e de respeito para com a População Portuguesa, entendem os abaixo-assinados cidadãos que Presidente da República Aníbal António Cavaco Silva, não reúne mais condições nem pode perante tais declarações continuar a representar a população Portuguesa.
Peso isto bem como o medíocre desempenho do Sr. Presidente da República face à sua diminuta intervenção nos assuntos fundamentais e fracturantes da Sociedade Portuguesa, os cidadãos abaixo assinados vêm por este modo transmitir que não se sentem representados, nem para tal reconhecem autoridade ao Sr. Aníbal António Cavaco Silva e pedem a sua imediata demissão do cargo de Presidente da República Portuguesa.
Vasco Graça Moura foi o nome escolhido para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), anunciou esta sexta-feira a Secretaria de Estado da Cultura (SEC).
- Vasco Graça Moura -
O escolhido vai substituir António Mega Ferreira, cujo mandato termina na próxima segunda-feira. Sem justificar a não recondução de Mega Ferreira, que poderia exercer mais um mandato de três anos, Francisco José Viegas, destacou apenas, em comunicado, a forma exemplar como este executou os seus cargos, "dando provas de brilho, criatividade e responsabilidade no cumprimento da missão que lhe foi incumbida".
Se António Mega Ferreira desempenhou o cargo de forma exemplar "dando provas de brilho, criatividade e responsabilidade no cumprimento da missão que lhe foi incumbida", porque razão não foi reconduzido?
Vasco Graça Moura é mais um 'barão' do PSD a ver recompensados os 'tiros' que deu para 'abater' o 'injinheiro' da treta.
Mais um... para a vergonhosa lista negra da despartidarização do estado que Pedro Passos Coelho tanto prometeu aos portugueses.
"O cidadão José Sócrates nunca foi meu aluno, nunca o vi, não sabia que andava lá."
Eurico Calado, professor fundador da Universidade Independente (Uni), responsável dos cursos de engenharia e regente da cadeira de Inglês Técnico, garantiu ontem durante o julgamento do processo da Universidade Independente que só soube que o anterior primeiro-ministro concluíra o curso e a cadeira pela imprensa. Correio da Manhã, 18/01/2012, reproduzido no Expresso online.
Depois de prometer aos portugueses, durante a campanha eleitoral, a despartidarização nas nomeações para os mais diversos lugares e cargos, Pedro Passos Coelho não pára de nos surpreender.
Primeiro foi o escândalo da Caixa Geral de Depósitos, onde o seu amigo António Nogueira Leite, entre outros, viu recompensado o apoio que lhe deu no combate a José Sócrates.
Seguiu-se a pouca vergonha de colocar na EDP o homem de negociou com a Troika, em nome do PSD, precisamente a privatização daquela empresa.
Por último as escandalosas nomeações de autarcas do PSD/CDS para a administração da empresa Águas de Portugal. Um dos nomeados é precisamente o presidente da Câmara Municipal do Fundão que tem um litígio judicial com a empresa Águas de Portugal, no qual esta empresa reclama à Câmara do Fundão uma dívida de 7,5 milhões de euros mas o autarca rejeita a dívida e diz que a empresa é que deve à autarquia 40 milhões. Ou seja, está-se mesmo a ver que o Tribunal que tem este assunto em mãos, vai 'meter a viola no saco'.
Pedro Passos Coelho perdeu completamente a vergonha.
«O presidente da AMI e antigo cantido à presidência da República, Fernando Nobre, assumiu-se, esta sexta-feira à noite, como maçon e defendeu que os membros dessa organização devem fazer o mesmo.
Em entrevista à SIC Notícias, Fernando Nobre revelou que entrou para a maçonaria «depois dos 50 anos», a seguir à eleição de António Arnaut como grão-mestre, mas admite «estar adormecido».»
"O Beijo do Sol" baseado num canto tradicional do Quénia, faz parte do álbum "Cantos da Babilónia", o último disco de Pedro Osório (Porto, 1939 - Lisboa, 5 de Janeiro de 2012).
Ministério Público abre inquérito a declarações de Otelo Saraiva de Carvalho
«O Ministério Público abriu um inquérito relacionado com as declarações de Otelo Saraiva de Carvalho, que, numa recente entrevista à agência Lusa, falou na possibilidade de haver um golpe militar, caso fossem "ultrapassados os limites".»
João Cantiga Esteves, economista sobre a promulgação pelo Presidente da República, da transferência do fundo de pensões da Banca para o Estado. Correio da Manhã, 03/01/2012, reproduzido in Expresso online